A Virtualização, conceito técnico desenvolvido nos anos 60, foi utilizada pela IBM há mais de 30 anos como tecnologia para "dividir" os mainframes em "máquinas virtuais" separadas, permitindo o processamento concorrente de múltiplas aplicações e processos num único hardware.


Nos anos 90, usando o mesmo conceito, a VMware desenvolveu a tecnologia para arquitetura x86, e possibilitou que um computador padrão PC também fosse transformado em múltiplas máquinas virtuais, ou seja, um computador originalmente projetado para rodar um único sistema operacional, uma vez "virtualizado", tem a possibilidade de rodar concorrentemente múltiplos e diferentes sistemas operacionais e consequentemente múltiplas aplicações (banco de dados, correio eletrônico, web etc.).
A tecnologia de virtualização, por meio de softwares tais como VMware ESX e Microsoft Windows Server 2008 Hyper-V, compartilha os recursos de hardware de um único computador entre duas ou mais máquinas virtuais, e possibilita que uma máquina virtual funcione como um computador físico independente contendo seus próprios dispositivos virtuais (CPU, RAM, discos rígidos, adaptadores de rede etc.), e rodando sob seu próprio sistema operacional (Microsoft Windows, Linux etc.) e suas próprias aplicações, de modo totalmente isolado das demais máquinas virtuais que estão consumindo o mesmo computador.
Estes softwares (ESX, Hyper-V etc.), denominados “hypervisors”, monitoram e balanceiam os recursos de hardware dinamicamente para as máquinas virtuais, permitindo que os sistemas operacionais instalados nas mesmas rodem concorrentemente no mesmo computador (desktop ou servidor) sem interferir uns nos outros, aumentando o aproveitamento dos recursos e flexibilizando o uso dos hardwares e softwares disponíveis.